30/09/2025

Todo nordestino é brasileiro mas nem todo brasileiro é nordestino

Já se passaram sessenta e três anos desde o dia em que pisei no solo Nordestino vindo da cidade do Rio de Janeiro. Para mim, que estava com três anos, era indiferente essa mudança de habitar mas para minha mãe, que era carioca da gema, não deve ter sido fácil os primeiros passos.  Meu pai que era Cearense e morou alguns anos na Paraíba, possivelmente não deve ter sentido muito. Inicialmente fomos morar em João Pessoa.

No início da década de 1960, João Pessoa era uma cidade de porte médio com características marcadamente provincianas. O centro da cidade concentrava grande parte das atividades políticas, comerciais e culturais. Áreas como a Praça João Pessoa, a Lagoa (Parque Solon de Lucena), e a Praça Antenor Navarro eram pontos centrais da vida urbana. A expansão urbana era limitada. Bairros como Tambaú e Cabo Branco ainda estavam em fase inicial de desenvolvimento e eram mais afastados do cotidiano da maioria da população.

Nossa primeira morada em João Pessoa ficava localizada no Bairro de Jaguaribe, na Rua Primeiro de Maio. Nos anos 60, o Bairro de Jaguaribe era um dos bairros mais tradicionais da cidade, com forte presença de famílias de classe média e classe trabalhadora. O nome da Rua Primeiro de Maio é uma homenagem ao Dia do Trabalhador.  A rua ainda tinha traços de cidade pequena: calçamento em paralelepípedo, calçadas largas, casas térreas com fachadas simples, muros baixos, e árvores nas calçadas.

Bem, a partir daí começou minha caminhada em solo Paraibano. Fomos morar na cidade de Umbuzeiro, Solânea, Monteiro, Sapé e novamente em João Pessoa. Depois de ter começado minha vida de trabalhador, morei novamente em Sapé e depois fui trabalhar em Sumé. Só que em fevereiro de 1987, finquei residência no Estado do Rio Grande do Norte.

A história nos mostra que no início da década de 1960, o Nordeste do Brasil vivia uma situação bastante difícil, marcada por profundas desigualdades sociais, econômicas e estruturais. A maioria da população nordestina vivia em condições precárias, com baixa renda, pouco acesso à saúde, educação e saneamento básico. A estrutura fundiária era altamente concentrada. Os latifundiários dominavam vastas extensões de terra, enquanto os trabalhadores rurais viviam em regimes quase de servidão, como os “moradores” e “meieiros”. Muitas pessoas começaram a migrar para o Sudeste, especialmente para São Paulo e Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida. Esse movimento ficou conhecido como parte do êxodo nordestino. Foi nesse período que começaram a surgir no Nordeste as Ligas Camponesas.

As Ligas Camponesas foram organizações de trabalhadores rurais, principalmente assalariados e pequenos arrendatários, que surgiram com o objetivo de lutar por melhores condições de vida no campo, como: salários dignos, fim da exploração por parte dos grandes fazendeiros (latifundiários), acesso à terra (reforma agrária), educação e saúde no meio rural.

Apesar das primeiras ligas terem surgidas na década de 1950, na zona da mata de Pernambuco, uma região dominada por engenhos de cana-de-açúcar, elas começaram ter força no Estado da Paraíba no início da década no município de Sapé e no Brejo paraibano.

Mesmo com pouca idade, me lembro quando em 1964 quando estávamos viajando de ônibus de Umbuzeiro para João Pessoa, fomos parado na estrada por uma galera da liga camponesa da região. Todos os passageiros foram obrigados a descerem do ônibus mas depois deixaram que continuássemos a viagem.

No movimento militar de 1964 as Ligas Camponesas foram consideradas comunistas e subversivas. Seus líderes foram perseguidos, presos ou mortos. A repressão foi brutal, com assassinatos de camponeses e destruição de suas organizações.

Na verdade, desafios sempre fizeram parte da vida do nordestino. Porém, apesar das características climáticas da região, preconceitos e julgamentos infundados, condições socioeconômicas frequentemente desfavoráveis, falta de políticas públicas adequadas para desenvolvimento sustentável, o nordestino nunca perde a esperança e a fé e luta por dias melhores. São conhecidos por sua capacidade de superar obstáculos e de se reinventar.

A figura do nordestino começou a ser formada pela produção literária com personagens como: o cangaceiro, o jagunço, o coronel, o flagelado, o retirante, o beato, o romeiro. Estereótipos que ligam o nordestino com elementos de uma sociedade rural, atrasada, pobre, rústica, de relações sociais violentas e discriminatórias.

O modo de falar, os sotaques e as expressões regionais nordestinas são frequentemente alvo de chacota, mesmo sendo parte fundamental da riqueza cultural brasileira. Tenho certeza, quando o oxente e o bater um baba do baiano, o vote e o a migué do sergipano, bregueço e o gastura do cearense, o visse e o abestalhado do pernambucano, abilobado e o arribar do paraibano, o mangar e o peidado do alagoano, o triscar e o vai pra caxaprego do maranhense, moido e o ingembrado do piauiense, o eita píula e o bexiga taboca do potiguar forem vistos como riqueza cultural, o preconceito linguístico não terá mais vez.

Infelizmente com o aumento do uso das redes sociais, a discriminação ficou mais visível. Em período de eleições, por exemplo, nordestinos frequentemente são atacados por suas escolhas políticas, Como se fossem menos capazes de decidir por si mesmos. Dói o coração, a alma, a mente e o espírito, quando se ouve, se assiste, ataques ao povo, as culturas, aos sonhos, as ideias, as expressões, as esperanças e os sentimentos do povo do Nordeste do Brasil. Tais ataques partem de seres humanos ignorantes, que não conhecem e não vivem as belezas da vida.

A partir da década de 1930, mas principalmente entre as décadas de 1950 e 1980, milhões de nordestinos migraram para São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados do Sul e Sudeste do pais, em busca de trabalho e melhores condições de vida. Foi justamente os braços fortes dos nordestinos que ajudaram a erguer prédios, construção dos metrôs, pontes, viadutos e as grandes obras públicas nos Grandes Centros. Cada tijolo, cada calçada, cada fundação tem ali um pouco de Pernambuco, um pedaço da Paraíba, o sotaque do Ceará, o suor do Maranhão. Não tem como olhar para esses Grandes Centros e não enxergar a mão dos nordestinos. Mas, nem tudo foram flores. Muitos passaram a viver em favelas, cortiços e em condições precárias, enfrentando o preconceito, xenofobia e exclusão social. Foram chamados de “retirantes”, “pau-de-arara”, de “cabeças-chatas”, de “bicho do mato”, “terra seca”. Em São Paulo, por ter recebido fortes migrações da Bahia, todos os nordestinos da região passaram a ser taxados pejorativamente como “baianos” e no Rio de Janeiro, passaram a ser chamados de “paraíbas”. O preconceito era duro, mas não mais do que a vida que já conheciam.

Apesar de todo esse preconceito, em 08 de outubro de 2009, foi criada em São Paulo a data para celebrar o Dia do Nordestino, em homenagem ao centenário poeta e repentista cearense Patativa do Assaré. A lei 14.952/09 que instituiu a data em São Paulo, tinha como objetivo homenagear os nordestinos que vivem e contribuíram para a cidade. A data se espalhou por todo o Brasil, tornando-se um dia para celebrar a rica cultura e diversidade da região Nordeste.

Celebrar o Dia do Nordestino é comemorar a cultura de um povo forte e trabalhador, que, apesar das dificuldades, está sempre pronto para enfrentar os desafios com sabedoria e criatividade. Povo arretado, que não foge da luta, que respeita uma tradição e que vive numa região de mil encantos e paisagens.

Viver no Nordeste é habitar um lugar de tradições vivas, cores vibrantes, sotaques, ritmos contagiantes e sabores marcantes, onde a festa é parte do dia‑a‑dia e a história é contada em versos, danças e rituais.

Podemos afirmar que a região Nordeste do Brasil é uma terra abençoada por Deus. As praias nordestinas estão, sem dúvidas, entre as mais belas do Brasil e do mundo.

Aqui a riqueza humana é visível. Povo bom, acolhedor, resistente, sábio, seguem construindo uma cultura repleta de beleza. É a esperança que vence o medo em terras nordestinas.

Existem várias lendas, mitos, encantamentos, folclore, que fazem do Nordeste um lugar mágico no qual a utopia, os sonhos, as fantasias, a imaginação e as belezas da mente humana transformam o mundo em um lugar bom para ser vivido.

O jeito de falar, a oralidade, o modo de se comunicar, as expressões, os gestos, os olhares, de homens e mulheres do Nordeste brasileiro, são sinais de uma singularidade única. Singularidade esta que encanta o mundo.

A cultura do Nordeste apresenta características próprias herdadas da interação da cultura dos colonizadores portugueses, dos negros e dos índios.

As manifestações artísticas do nordestino são ricas e diversificadas, refletindo a história, a cultura e a identidade da região. Elas incluem diversas formas de expressão, como festas populares, danças, músicas, literatura, artesanato e culinária

A sua culinária é saborosa e variada. Será que existe um Nordestino que não gosta de um cuscuz com carne de sol, buchada de bode, feijão-verde, baião de dois, tapioca, acarajé, bobó de camarão, moqueca de peixe, sarapatel, sururu, macaxeira (aipim), pamonha e a canjica?  Como diz a música "É de Dar Água na Boca" composta por Nando Cordel e Amelinha.

Assim como a culinária, não podemos esquecer da enorme diversidade de frutas, como araçá, seriguela, manga, graviola, cajá, umbu, macaúba e buriti.

É uma terra de músicas e ritmos diferenciados como o forró (xaxado, baião, xote), frevo, maracatu, o brega. Falar sobre frevo, imediatamente nos faz lembrar do pernambucano porque o frevo é uma manifestação cultural enraizada em Pernambuco. O frevo domina o carnaval em Recife e Olinda, com suas orquestras de metais, multidões nas ruas e blocos como o famoso Galo da Madrugada.

Também existem os repentistas que são os cantadores que divulgam a poesia popular da cultura do Nordeste. Que criam músicas e vão pelas ruas cantando e tocando sobre sentimentos e costumes, sempre com o uso de gírias e expressões típicas.

Temos que exaltar a força da literatura nordestina pela sua autenticidade, resistência e na forma como expressa os sentimentos do povo nordestino com relação a seca, as desigualdades sociais, a fé, e a luta pela sobrevivência.

O Nordeste é o berço de Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Nelson Rodrigues, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar, Gonçalves Dias, José de Alencar, Manuel Bandeira e Ariano Suassuna entre outros.

Não podemos esquecer da Literatura de Cordel. Ela combina poesia popular, oralidade, tradição regional e expressão artística de um jeito muito próprio. O cordel fala de causos do sertão, personagens populares, lendas, religião, política, amor, tragédias e até fatos do cotidiano. Tudo com o olhar crítico, bem-humorado ou poético do povo nordestino.

Como não falar do artesanato. O artesanato é uma importante fonte de renda e de manifestação cultural do Nordeste. Estamos falando redes de tear, rendas, crivo, artigos de couro, cerâmica, objetos de madeira, argila e frasco com imagens feitas de areia colorida.

Neste momento tenho que destacar as mulheres rendeiras. Me faz lembrar da música “Mulher rendeira” que tem origem popular e anônima, mas ficou nacionalmente conhecida através da figura de Lampião, o famoso líder do cangaço, onde dizia: “Olê, mulher rendeira. Olê, mulher renda. Tu me ensina a fazer renda. Que eu te ensino a namorar”. Elas representam não só uma tradição artesanal passada de geração em geração, mas também a força e resistência da mulher nordestina, que transforma fios e paciência em verdadeiras obras de arte. A renda de bilro, a renda renascença, a labirinto e outras técnicas são passadas de mãe para filha, garantindo a continuidade de um patrimônio imaterial brasileiro.

Em fim quero muito agradecer a Deus por me ter conduzido a vir morar neste querido Nordeste. Essa terra que me adotou e que eu tenho muito orgulho. Viver no Nordeste é dançar com o vento do sertão, sorrir com o calor do sol e se encantar com cada verso do coração.

Mesmo sabendo que não sou poeta nem cantador me arrisco a utilizar de algumas expressões do nordestino em um texto de humor:

“Eita píula. Tá com a moléstia. Esse galego boca de suvela que é um fi duma égua está voltando. Além de fuleiro gosta de mangar de todo mundo. Às vezes parece um abestalhado mas na verdade é muito de um cabra safado. Um afolozado. Mora onde o cão perdeu as botas, no quinto dos infernos. Na baixa da égua. Mas não deixa de vir aqui malamanhado para fazer marmotagem quando esta brocado ou chei dos pau. Sempre cria o maior balaio de gato. Só vem fazer pantim. Além de tudo é buliçoso.  Quero que ele vá para pra caixa prego. Dizem que ele é amancebado com uma catraia. Era uma biscaiteira. Ele tirou ela do beréu quando ela embuchou dele. O pior que menino que nasceu é cagado e cuspido a ele. Pense numa mulher cambão. As pernas são dois cambitos e um cu de novelo. Daqui algum tempo vai lhe colocar um chapéu de touro. Mas, apesar peidado, o filho do cabrunco é um cara arretado principalmente quando batemos um baba. Arenga o tempo todo. E é arrochado mesmo sendo batoré. Uma vez levou um murro que quebrou o pau da venta. Dessa vez ele se lascou. Na hora da briga peguei o beco. Bem, quem gaba o sapo é jia. Ó paí”.

Concluo lembrando de uma frase do poeta Guibson Medeiros; “Todo nordestino é brasileiro.  Mas nem todo brasileiro é nordestino”

20 respostas para “Todo nordestino é brasileiro mas nem todo brasileiro é nordestino”

  1. Frankileide Ferreira disse:

    Eita texto arretado da gota serena! O cachorro da “mulesta” , “infiliz” das costa oca, que ” num” gostar que se lasque! Amei ler minhas origens tão bem conceituadas. Que bom seria se todos entendessem que nascer nordestino, não é bom, é mel! Grande abraço Viana, lindo texto!

  2. Glaucia Lima disse:

    Eita píula, que eu gostei demais do seu texto. Assim como você, vim para o RN criança e me encantei com esta terra e este povo maravilhoso. Sinto muito orgulho da minha origem nordestina. Meus pais se casaram em São Paulo e quando meu pai se aposentou viemos, de ônibus, conhecer Parelhas/RN e Natal/RN de férias e nunca mais voltamos para a terra da garoa.

  3. JOSE VAMILSOM PINTO disse:

    Eita pílula, como é bom reviver nossas origens, o falar de nosso povo, pena que estamos perdendo esta cultura, através de nossos jovens, mas ainda sim temos nossa cultura preservada, amigo a chibata é grande, feliz texto Zé, abraços.

  4. ANTONIO ROBERTO DE SOUZA RABELLO disse:

    Zé, mais uma vez um excelente texto para ler. Nosso nordeste é exemplo para este país tão carente de coisas boas, e nós, devemos sim passar aos nossos jovens, q aqui, somos um país chamado NORDESTE, único e BOM.

  5. Gibson Santos disse:

    Grato pelo enviou dessa belíssima peça. Um passeio pelas nuances de um povo que contribui para o crescimento dessa nação.

  6. Gibson disse:

    Parabéns pela belíssima peça, que apresenta as nuances de um povo que continua contribuindo para o crescimento de nossa nação.

  7. Ivan Dantas disse:

    Que texto bom da gota serena! Parabéns Viana por enaltecer o nosso querido nordeste, a nossa cultura e em especial, a nossa gente.

  8. Ivan Dantas disse:

    Muito bom texto, parabéns amigo José Antônio Viana, rico em detalhes

  9. Aldenor Bezerra disse:

    Um apanhado muito bom, arretado mesmo, caba bom da pesto.
    Parabéns amigo Viana, esse seu testo me orgulha muito!

  10. Fernanda disse:

    Deu um show!!!! Amei

  11. José Ozair Pinto Filho disse:

    Excelente artigo Mestre Viana, gostei muito.
    Abraço
    José Ozair

  12. Vera Lúcia Araújo de Oliveira disse:

    É uma privilégio fazer parte de sua amizade e participar de grandes narrativas que são verdadeiras aulas.
    Fico feliz de ser uma nordestina e viver essa cultura. Parabéns meu compadre de ser um escritor pai d’égua.

  13. João Wilson de Luna Freire disse:

    Grande Zé!
    Maís uma aula, mais um aprendizado, cara você escreve com uma explanação de detalhes que, com certeza quem não for Nordestino depois de degustar suas palavras, gostaria ter nascido no Nordeste.
    “O NORDESTE É UM PAÍS DENTRO DO BBRASIL”.
    Parabéns pela beleza do artigo!
    Continue nos deliciando com essa cultura que lhe é primordial!
    Aquela abraço!SAUDAÇÕES TRICOLORES!!!
    🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬🇧🇬

  14. Marco Morais disse:

    Brilhante texto… e linda homenagem ao povo nordestino! Muito obrigado e parabéns ao autor, Viana! 👏🏻👏🏻👏🏻

  15. WASHINGTON SOARES DE ALMEIDA disse:

    Um espetáculo de texto Viana . Mais uma vez podemos deliciar com a bela homenagem ao povo Nordestino . Parabéns por esse belo texto e por mostrar um pouco das coisas boas desse povo arretado . Tá danado de bom esse texto. Muito bom . Obrigado mais uma vez .

  16. Marcus Soares disse:

    Como diria o personagem de um famoso humorista, captei a mensagem honorável mestre. Há trinta anos deixei o meu nordeste e vim para o sul, Joinville, Santa Catarina, mas, a saudade do meu nordeste é grande, acalento o sonho de voltar à minha João Pessoa querida. Quem sabe um dia !

  17. Antonio Carlos Ribeiro Junior disse:

    Vixe que artigo erretado. Só quem não dar valor ao Nordeste é um abestalhado mermo!Lá pra bandas do Sul e Suldeste tem cada cabra matuto que nunca saíram dos seus mundinhos e vivem numa cegueira danada.

    Parabéns, José Viana. Mais um extraordinário artigo. E desta vez falando do nosso Nordeste, ficou ainda mais rico culturalmente falando.

  18. Aparecida Macêdo de Lima disse:

    Grande mestre e que riqueza de detalhes de nossa cultura e povo nordestino arretado . Parabéns por suas contribuições ao povo Nordestino. Amei 😍

  19. Leickton Meneses disse:

    Eita texto arretado de bom. Melhor que isso, só dois disso.

  20. Guilherme disse:

    Aqui na Bahia, nós, torcedores do Baêa, costumamos dizer que o Bahia é o mundo!

    Podemos dizer o mesmo da nossa amada região: O NORDESTE É O MUNDO.

    Por mais que cada estado tenha sua cultura, seu sotaque e suas peculiaridades, somos unidos por um traço: a gente gosta de gente.

    Ajayô, amigo Viana!

Deixe um comentário para ANTONIO ROBERTO DE SOUZA RABELLO Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *